quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Proibição do uso da Bíblia no Brasil é boato, esclarece deputado Roberto de Lucena

A notícia de que o presidente Michel Temer teria aprovado a proibição da Bíblia Sagrada no Brasil tem circulado em alguns blogs e deixado muitos cristãos preocupados. No entanto, o boato foi esclarecido nesta quinta-feira (24) pelo pastor e deputado federal Roberto de Lucena nas redes sociais, que ressaltou que esta é uma informação mentirosa.

“Isso absolutamente não é verdade. É só checar na própria construção do boato algumas evidências que deixam muito claro para todos que trata-se, na verdade, de alguém desocupado querendo zombar da inteligência do nosso povo”, disse ele em um vídeo publicado em sua página no Facebook.

Segundo uma publicação feita na internet, o Congresso Nacional teria aprovado um projeto de lei que proibiria o uso da Bíblia no país em 2017, em sessão conjunta entre deputados e senadores realizada no dia 13 de setembro.

O conteúdo do boato ainda informa que o texto-base teria sido aprovado durante a madrugada com 199 votos favoráveis e 8 contrários, sem contar com a presença de nenhum membro da bancada evangélica.

Lucena esclarece que as mentiras da notícia podem ser facilmente detectadas diante de alguns fatos. Primeiramente, para que um projeto de lei seja aprovado, são necessários os votos de 256 deputados. No entanto, este projeto nem mesmo tramitou na Câmara dos Deputados. Além disso, Lucena ressaltou que sempre há um membro da bancada evangélica acompanhando as votações no Plenário.

“O Brasil é um país laico, não há a menor possibilidade de existir uma lei [como esta]. Se essa lei fosse cogitada não passaria e, se passasse pudesse, na verdade, num Estado que é laico, dar forças ao presidente da república para impedir a circulação da Bíblia”, explicou o deputado.

“Eu quero esclarecer que não passa de um boato e que nós [parlamentares] estamos aqui atentos para lutar pela justiça social e pela garantia dos direitos fundamentais. O direito à crença e à fé é um direito humano fundamental”, ressaltou.

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